O livre arbítrio é à vontade, esclarecida pela razão, perante a consciência.
Alguns filósofos — os deterministas, os fatalistas, os
materialistas — negam o livre arbítrio; os primeiros, fazem da criatura humana
um autômato, um animalejo sob a ação das forças externas; os segundos, a
reduzem às condições dos corpos brutos, inorgânicos, sobre os quais operam sem
contraste, as forças da natureza; os últimos, considerando a alma uma simples
função cerebral, nem ao menos lhe reconhecem
individualidade.
O livre arbítrio é a origem do mérito; ele é, portanto,
fundamento da moral.
Termina aí o ciclo evolutivo da força psíquica.
Pela sensibilidade ela recebe as impressões do mundo externo; pela inteligência, as compreende; pela vontade, age e reage, opera, produz, cria; pela razão, perscruta o Infinito; pela consciência se esclarece; pelo livre arbítrio, determina o seu destino.
Fonte: Livro Ciência Espírita